23/06/2011

VOCÊ SABIA QUE USAR ESTABILIZADOR NÃO ADIANTA NADA ?

Conectar o computador nesses aparelhos pode não ser uma boa ideia. Confira agora quais são os motivos para essa afirmação.

Pare tudo o que está fazendo e olhe para o seu computador. Responda para você mesmo: onde ele está conectado? A resposta que a grande maioria dos usuários deve dar é a mesma: estabilizador. O equipamento é responsável pela conexão de aparelhos eletrônicos a tomadas na casa dos brasileiros há décadas, antes mesmo de existirem os computadores pessoais.


(Fonte da imagem: divulgação/Microsol)

Isso acontece porque, desde os idos de 1940, o Brasil sofre com a instabilidade na tensão das redes elétricas, o que pode causar problemas sérios aos aparelhos eletrônicos. Mas você já se perguntou se os estabilizadores realmente conseguem estabilizar as correntes elétricas para mandar um sinal limpo aos dispositivos?



A Geeks Technet foi atrás das informações para mostrar se a afirmação “Usar um estabilizador não serve para nada” é realmente correta. Aproveite este artigo para tirar todas as dúvidas que você possui em relação aos aparelhos e também para saber se vale a pena utilizar estabilizadores para ligar os seus eletroeletrônicos.

O que prometem?
Quando um estabilizador é comprado, os consumidores estão esperando uma série de vantagens para seus equipamentos. Promete-se aos usuários, que os dispositivos serão os principais responsáveis pelo nivelamento da tensão elétrica (voltagem) da rede. Com isso, picos de energia não afetariam diretamente os aparelhos.

Teoricamente, sempre que a rede elétrica sobe de tensão, os estabilizadores entram em ação para regular a voltagem aplicada a cada aparelho e evitar que eles sejam queimados. Quando a rede baixa sua tensão, o processo ocorre de maneira inversa: ele é utilizado para aumentar a tensão e não deixar que os eletrônicos sejam desligados. Ressaltamos: teoricamente.

O que eles realmente fazem?
Pode-se dizer que os estabilizadores servem para queimar no lugar dos aparelhos. Todos eles são construídos com um fusível de proteção, que é queimado em situações de tensão muito instável da rede elétrica. Quando isso acontece, o estabilizador deixa de funcionar e o fornecimento de energia é interrompido.

Dessa forma, a instabilidade na tensão (possíveis sobrecargas) não chega diretamente aos eletroeletrônicos e estragos maiores são evitados. Fora isso, também se pode dizer que estabilizadores são excelentes extensores de capacidade para tomadas (os populares “Benjamins” ou “Tês”). Isso porque permitem que vários aparelhos sejam ligados em uma mesma tomada, mas sem riscos de curto-circuito (um perigo existente).

Nós contatamos o professor do Departamento de Eletrotécnica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Eduardo Romaneli, doutor em Eletrônica de Potência, para trazer um parecer técnico ao artigo. Ele nos deu várias informações que comprovam a ineficácia dos estabilizadores em redes domésticas no Brasil.


(Fonte da imagem: divulgação/Microsol)

Segundo ele, atualmente, com o desenvolvimento de fontes de alimentação universais que atuam automaticamente em redes de 127 V ou 220 V, o uso de estabilizadores é desnecessário. O professor pondera também que estabilizadores não têm capacidade para atuar na qualidade da energia elétrica, por isso, as redes com altos níveis de poluição não têm suas tensões corrigidas (inclusive, há casos em que a qualidade do sinal entregue aos dispositivos eletrônicos é inferior ao da rede comercial).

Romaneli afirma ainda que os melhores estabilizadores oferecem tempos de resposta em torno de 8,3 milissegundos, o que ainda é considerado muito alto. Esse tempo de resposta, quando muito alto, pode ser responsável por falhas de funcionamento em aparelhos sensíveis. Outro ponto negativo é a limitação do efeito de estabilização da tensão limitada a alguns patamares fixos.

Dessa forma, fica claro que a real funcionalidade dos estabilizadores está muito aquém do que se espera de um dispositivo eletrônico de manutenção elétrica. Então surge outra dúvida na cabeça dos usuários: existe algo que possa ser utilizado para uma manutenção da tensão elétrica que seja realmente eficaz?

Filtros de linha: um pouco menos de decepção
Filtros de linha são um pouco melhores do que estabilizadores, mas estão bem longe de serem os verdadeiros salvadores. A grande maioria deles não corrige problemas na rede elétrica, passando o mesmo ruído recebido pela tomada para os aparelhos que estiverem conectados. Pelo menos é isso que acontece com os filtros mais baratos do mercado.


Fonte da imagem: divulgação/Ethereal)

Quem pode gastar um pouco mais encontra nos filtros de linha com suporte para filtragem eletromagnética uma boa opção. O problema é que, no Brasil, esse tipo de componente é raro e a grande maioria dos “filtros” não passa de extensões. Isso acontece porque não há componentes de filtragem, apenas o fusível para bloquear possíveis surtos de tensão (igual ao que acontece com os estabilizadores).

Qual a verdadeira salvação?
Infelizmente, a alternativa que realmente funciona é um pouco mais cara do que estabilizadores e filtros de linha. Estamos falando dos no-breaks. Esse tipo de componente elétrico oferece proteção em quatro frentes diferentes:

Proteção contra surtos de tensão;
Proteção contra queda de tensão;
Proteção contra queda na energia (falta de luz);
Proteção contra oscilação da frequência.
Dentro do segmento dos no-breaks, ainda é possível dividi-los em dois tipos diferentes. Os no-breaks offline, que são os mais comuns e baratos, são muito indicados para residências, pois conseguem armazenar energia elétrica em suas baterias para suprir a necessidade por curtos períodos de tempo, além de manter o sinal elétrico estável e limpo.

Já grandes servidores costumam utilizar no-breaks online, que são o que existe de mais completo em termos de prevenção de problemas elétricos. Esse tipo de aparelho está em constante troca de energia, pois alimenta os computadores (por exemplo) com a carga da bateria, ao mesmo tempo em que se recarrega pela energia oriunda das tomadas.


(Fonte da imagem: divulgação/Microsol)

Segundo o já mencionado professor Eduardo Romaneli, são os no-breaks online que oferecem segurança e estabilidade mais confiáveis. O problema, como já dissemos, são os altos custos para a aquisição deles. Por isso, estima-se que a maioria esmagadora desses no-breaks está instalada para alimentar servidores e centrais vitais para as empresas.

Nota-se, portanto, que em instalações elétricas domésticas é muito mais recomendado o uso de no-breaks offline. Mas isso somente em locais onde a rede elétrica é instável demais, causando surtos de sinal que possam ocasionar estragos nos aparelhos eletrônicos. Em redes mais estáveis, a utilização de filtros de linha com suporte a filtragens eletromagnéticas seria suficiente.

.....

Você utiliza estabilizadores? Aproveite o espaço dos comentários para contar ao Geeks Technet se você sabia sobre a ineficácia desses aparelhos no controle da tensão elétrica que chega a nossas casas. Conte também quais são os eletrônicos que você liga no estabilizador para evitar que o funcionamento seja afetado pelas descargas.

Até mais

DICAS DE PHOTOSHOP

COMO REMOVER CELULITES COM O PHOTOSHOP

Nível: Intermediário
Aplicativos necessários: Photoshop
Passos: 7


A celulite é, sem dúvida, a grande vilã da maioria das mulheres - tudo bem, alguns homens também sofrem desse mal, mas, ao contrário delas, eles parecem não se importar tanto com isso. Talvez a explicação para essa aversão tão grande que as mulheres têm por celulite esteja relacionada ao fato de o bumbum (alvo preferido das tão temidas marcas) ser considerado a paixão nacional do brasileiro, recebendo mais atenção de ambos os sexos.
Há quem diga que, se for mulher, tem celulite. Porém, esse simples silogismo parece não servir de consolo ao sexo feminino, que tem se empenhado cada vez mais em combater as celulites com tratamentos, cremes e exercícios. Como o objetivo do TechTudo é simplificar a vida das pessoas, vamos mostrar, mais uma vez, que a tecnologia pode ser uma grande aliada da beleza e deixar suas fotos ainda mais bonitas.

Passo 1. Faça o download do Photoshop e instale-o em seu computador.
Passo 2. Abra a foto que deseja modificar no Photoshop e, com a ferramenta "Lasso Tool", selecione toda a região com celulite. Para começar uma seleção em outra área sem perder a anterior, basta segurar o "Shift".


Seleção das áreas com celulite (Foto: Reprodução/TechTudo)


Passo 3. Com todas as áreas selecionadas, acesse o menu "Filter", clique em "Noise" e selecione a opção "Dust & Scratches".
Passo 4. Defina os valores a seguir (Radius: 15 pixels; Threshold: 6 pixels) e clique em "OK". Esses valores podem variar de foto pra foto. Ajuste de acordo com as suas necessidades, tomando cuidado para não criar um efeito artificial.



Ferramenta Dust & Scratches (Foto: Reprodução/TechTudo)
Passo 5. Agora iremos realizar os ajustes finos para deixar a pele mais uniforme. Para isso, selecione a ferramenta "Healing Brush", na barra de menus à esquerda


Ferramenta Healing Brush Tool (Foto: Reprodução/TechTudo


Passo 6. Com a ferramenta selecionada, defina um tamanho adequado de brush (o diâmetro utilizado aqui foi 35) clicando no menu "Brush", no canto esquerdo da barra de ferramentas superior.
Passo 7. Identifique as áreas em que a pele não está totalmente lisa. Para corrigi-las, segure a tecla "Alt" e clique sobre a área lisa mais próxima. Em seguida, clique e arraste o cursos sobre a superfície a ser corrigida


Agora você não precisa mais se preocupar com as celulites e nem deixar de compartilhar suas fotos com seus amigos por conta delas. Para completar os retoques em suas imagens


Com essas dicas, suas fotos vão ficar ainda mais bonitas. Só tome cuidado para não exagerar nas modificações.

ORIGEM DE CORPUS CHRISTI



A Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença.

A solenidade do Corpo de Deus remonta o século XII, quando foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade para toda a Igreja Universal.

A origem da festa deu-se por um fato extraordinário ocorrido ao ano de 1247, na Diocese de Liége – Bélgica. Santa Juliana de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a lua significava a Igreja, a sua claridade as festas e, a mancha, sinal da ausência de uma data dedicada ao Corpo de Cristo. Santa Juliana levou o caso ao bispo local que, em 1258, acabou instituindo a festa em sua Diocese.

O fato, na época, havia sido levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase duas décadas mais tarde, viria a ser eleito Papa (Urbano IV), ou seja, ele próprio viria a estender a solenidade a toda a Igreja Universal. O fator, que deflagrou a decisão do Papa, e que viria como que a confirmar a antiga visão de Santa Juliana, deu-se por um grande milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde um sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga, colocando dúvidas na presença real de Cristo na Eucaristia durante a celebração da santa Missa, viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do Século VIII). O fato foi levado ao Papa Urbano IV, que encarregou o bispo de Orvietro a levar-lhe as alfaias litúrgicas embebidas com o Sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada país, de cada localidade.

No Brasil, a festa foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional. A celebração de Corpus Christi consta da santa missa, da procissão e da adoração do Santíssimo. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

Reflexões

Os católicos tem plena convicção da presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus está verdadeiramente presente, de dia e de noite, em todos os Sacrários do mundo inteiro. Contudo, nos parece que esta certeza já não reside com tanta intensidade no coração do homem moderno. O maior Tesouro que existe sobre a terra, "que possui o valor do próprio Deus", a Eucaristia, Cristo a deixou para os homens .... de graça! Se mesmo na condição de pecadores, assombramo-nos com o descaso a tão valioso Sacramento, impossível assimilar o sentimento de Deus ante a indiferença dos homens com a Eucaristia.

Ao contrário do que se imagina, a Igreja está mais preocupada em pregar e difundir a Sã Doutrina, do que com o número de ovelhas em seu aprisco. A Igreja não trabalha baseada em dados estatísticos, mas com a difusão do Evangelho. Nesse sentido, lembremos que houve debandada geral da turba quando Jesus revelou publicamente: "Minha carne é verdadeiramente comida e meu Sangue, verdadeiramente bebida". Ao ouvir isto, o povo escandalizado deu as costas à Jesus; todos evadiram-se, restando apenas doze. Jesus não deu maiores explicações, nem correu atrás da multidão desolada, pelo contrário, simplesmente perguntou aos doze: "Quereis vós também retirar-vos?". No que São Pedro respondeu: "A quem iríamos nós, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna" (Cf. Jo 6, 52 - 68). Portanto, é absolutamente claro que: "Jesus não depende das multidões, as multidões é que dependem d'Ele", assim como "A Igreja de Cristo não depende dos fiéis, os fiéis é que dependem dela para chegarem a Cristo" (Livro Oriente)

Ao aproximarmo-nos do Santo Sacrário, tenhamos a confiança de dizer "Meu Senhor e meu Deus", certos de que Ele está ali, Vivo, Real e Verdadeiro a ouvir nossas preces e a contemplar nossa fé. E esta fé, é uma formidável bem-aventurança que recebemos de Jesus, por intermédio das dúvidas levantadas por São Tomé, a quem o Mestre disse: "Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!" (Jo 21, 29)

Fonte: www.paginaoriente.com

ORIGEM DE CORPUS CHRISTI

A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV , para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

Dois acontecimentos ajudaram o papa a tomar a decisão de instituir esta festa:

A VISÃO DE SANTA JULIANA DE CORNILLON

Monja agostiniana de Liège na Bélgica, na qual Jesus pedia uma festa para de um modo mais forte testemunhar o significado da Eucaristia para a vida do cristão. Aos 38 anos confidenciou este segredo ao cônego Tiago Pantaleão de Troyes, que mais tarde seria eleito papa com o nome de Urbano IV (1261- 64). A "Fête Dieu" (Festa de Deus), como inicialmente foi chamada a Festa de Corpus Christi, começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230.

A procissão eucarística acontecia somente dentro da igreja, com a finalidade de proclamar gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, realiza-se a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana. Depois, tornou-se festa litúrgica a ser celebrada na Bélgica.

O MILAGRE EUCARÍSTICO DE ORVIETO-BOLSENA (ITÁLIA)

No ano de 1263 em Bolsena um sacerdote celebrando a santa missa, foi atormentando pela dúvida da Presença real de Jesus na Eucaristia. No momento da fração da hóstia, viu em suas mãos um pedacinho de carne, de onde caia gotas de sangue no corporal. O sacerdote recolheu a hóstia milagrosa no cálice, o corporal com o sangue e levou tudo para a sacristia. Em pouco tempo, tal acontecimento chegou ao conhecimento do papa Urbano IV, que estava em Orvieto, uma cidade vizinha. O papa envia uma equipe de eminentes teólogos, dizem entre os quais Santo Tomás de Aquino e São Boaventura. Constatada a veracidade do milagre, o corporal manchado com o sangue de Cristo é levado em procissão à presença do papa. Este milagre somente serviu para confirmar a visão de Sta. Juliana.

Em 1264, com a bula "Transiturus", o Papa Urbano IV prescreveu essa solenidade para toda a Igreja. Era uma época em que a cristandade estava sendo profundamente agitada por uma polêmica que questionava a presença real de Cristo na Eucaristia. Desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada localidade.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

Os enfeites trazidos com ramos de árvores e flores, os vários altares colocados ao longo do percurso começaram a aparecer em algumas partes da Alemanha. Contudo, foi no período barroco que a procissão ganhou os ares de um cortejo triunfal e pomposo. Nesta época, verdadeiros carros alegóricos com personagens do Antigo e do Novo Testamento se relacionando-os ao mistério da Eucaristia já se faziam presentes. Depois, estes motivos passaram aos tapetes que cobriam a rua por onde Jesus Eucarístico deveria passar.

A ceia

MARCOS 14,12-16.22-26

No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava a Páscoa, perguntaram-lhe os discípulos: “Onde queres que preparemos a refeição da Páscoa?” Ele enviou dois dos seus discípulos, dizendo: “Ide à cidade, e sair-vos-á ao encontro um homem, carregando um cântaro de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre pergunta: Onde está a sala em que devo comer a Páscoa com os meus discípulos? E ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, mobiliada e pronta. Fazei ali os preparativos.” Partiram os discípulos para a cidade e acharam tudo como Jesus lhes havia dito, e prepararam a Páscoa.

Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo.” Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam. E disse-lhes: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos. Em verdade vos digo: já não beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus.”

Comentário da Leitura

Nossa fé no Cristo-Eucaristia não pode permanecer estacionada no fundo de nosso coração, nem dormir na pequena cela de nossa consciência.É preciso proclamar bem alto que, naquele Corpo imolado pelo ser humano e naquele Sangue derramado sobre o mundo, Deus quis estabelecer a Nova Aliança, conosco, afim de que se concretizem a libertação verdadeira e a salvação esperada.

Essa nossa fé precisa ser vivida ao ar livre, de modo que o mundo veja e aprenda a acreditar - e, crendo, possa reconhecer como Deus o ama. É justamente por isso que vale a pena levar em procissão o Santíssimo Sacramento.

Mas é bom lembrar que nosso amor pela Eucaristia não se comprova na hora das procissões: comprova-se na hora do banquete. Pois é assumindo o Cristo que nos comprometemos a extinguir nossos instintos de violência e nossa sede de vingança; nossa agressividade e nossa inimizade, nosso ódio e nosso egoísmo.

É nessa hora que Deus "nos pega" e nos transforma: de escravos em filhos seus; de inimigos em amigos; de guerreiros em semeadores de paz; de aliados da morte em promotores da vida...

As procissões, então, só tem valor enquanto manifestam perante o mundo nossa crença e nossa alegria de crer...

Contanto, porém, que não haja triunfalismo ao levarmos em procissão a santa Eucaristia. Porque Cristo não gosta nem um pouco de triunfalismos: prefere fazer sua entrada na vida dos homens, não montado em cavalo branco de dominador, e sim num jumentinho de gente pobre...

De qualquer forma, é ao repartir aquele Pão que rememoramos a morte e ressurreição do Senhor, esperando que o fogo daquela memória aqueça nosso coração gelado, acorde nossa fé adormecida e nos torne capazes de amar, até fazermos de nossa vida um Dom para a libertação da humanidade inteira...

Corpus Christi significa “Corpo de Cristo”. Nessa festa se comemora a presença de Jesus Cristo na Eucaristia.
Em cada Santa Missa, os sinais do pão e do vinho se tornam misteriosamente o Corpo e o Sangue de Cristo.

A festa de Corpus Christi é celebrada na quinta-feira depois da Festa da Santíssima Trindade, que acontece no Domingo depois de Pentecostes.

Uma das tradições da festa é a procissão. Na véspera de Corpus Christi, os fiéis enfeitam as ruas com tapetes artesanais por onde as procissões vão passar.
Os tapetes são feitos com materiais como: palha, flores, pó, serragem colorida, sementes, tampinhas de refrigerantes encapadas com papéis coloridos entre outras coisas.


SALMO DO DIA